terça-feira, 12 de novembro de 2013

Migração/Imigração de onde vem, para onde vão?

A imigração no Brasil deixou fortes marcas na demografia, cultura e economia do país.Em linhas gerais, considera-se que as pessoas que entraram no Brasil até 1822, ano da independência, foram colonizadores. A partir de então, as que entraram na nação independente foram imigrantes. Antes de 1870, dificilmente o número de imigrantes excedia a duas ou três mil pessoas por ano. A imigração cresceu primeiro pressionada pelo fim do tráfico internacional de escravos para o Brasil, depois pela expansão da economia, principalmente no período das grandes plantações de café no estado de São Paulo. Contando de 1872 (ano do primeiro censo) até o ano 2000, chegaram cerca de 6 milhões de imigrantes ao Brasil.Desse modo, os movimentos imigratórios no Brasil podem ser divididos em seis etapas: Ocupação inicial feita por povos nômades de origem asiática que povoaram o Continente Americano entre 10 e 12 mil anos, conhecidos como índios; Colonização, entre 1500 e 1822, feita praticamente só por portugueses e escravos provenientes da África sub-saariana ; Imigração de povoamento no Sul do Brasil, iniciada, em 1824, por imigrantes alemães e que continuou, depois de 1875, com imigrantes italianos; Imigração como fonte de mão-de-obra para as fazendas de café na região de São Paulo, entre o final do século XIX e início do século XX, com um largo predomínio de italianos, portugueses, espanhóis e japoneses; Imigração para os centros urbanos em crescimento com italianos, portugueses, espanhóis, japoneses e sírio-libaneses, além de várias outras nacionalidades; Imigração mais recente, reduzida e de pouco impacto demográfico, iniciada na década de 1970.



2° texto: O termo ”migrações” corresponde à mobilidade espacial da população, ou seja, é o ato de trocar de país, de região, de estado ou até de domicílio. Esse fenômeno pode ser desencadeado por uma série de fatores: religiosos, psicológicos, sociais, econômicos, políticos e ambientais. No Brasil, os aspectos econômicos sempre impulsionaram as migrações internas. Durante os séculos XVII e XVIII, a intensa busca por metais preciosos desencadeou grandes fluxos migratórios com destino a Goiás, Mato Grosso e, principalmente, Minas Gerais. Em seguida, a expansão do café nas cidades do interior paulista atraiu milhares de migrantes, em especial mineiros e nordestinos. No século XX, o modelo de produção capitalista criou espaços privilegiados para a instalação de indústrias no território brasileiro, fato que promoveu a centralização das atividades industriais na Região Sudeste. Como consequência desse processo, milhares de brasileiros de todas as regiões se deslocaram para as cidades do Sudeste, principalmente para São Paulo. Outra consequência do atual modelo de produção é a migração da população rural para as cidades, fenômeno denominado êxodo rural. Essa modalidade de migração se intensificou nas últimas cinco décadas, pois as políticas econômicas favorecem os grandes latifundiários (empréstimos bancários), além da mecanização das atividades agrícolas em substituição da mão de obra. A Região Sudeste que, historicamente, recebeu o maior número de migrantes, tem apresentado declínio na migração, consequência da estagnação econômica e do aumento do desemprego na região. Nesse sentido, ocorreu uma mudança no cenário nacional dos fluxos migratórios, onde a Região Centro-Oeste passou a ser o principal destino. As políticas públicas de ocupação e desenvolvimento econômico da porção oeste do território brasileiro intensificaram a migração para o Centro-Oeste. Entre as principais medidas para esse processo estão: construção de Goiânia, construção de Brasília, expansão da fronteira agrícola e investimentos em infraestrutura. O reflexo dessa política é que 30% da população do Centro-Oeste são oriundas de outras regiões do Brasil, conforme dados de 2008 divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Outro aspecto das migrações internas no Brasil é que os fluxos são mais comuns dentro dos próprios estados ou regiões de origem do migrante. Esse fato se deve à descentralização da atividade industrial no país, antes concentrada na Região Sudeste e em Regiões Metropolitanas.





3° texto: Migrações externas correspondem a todo fluxo populacional que se desloca do Brasil ou de outras nações em direção a diversos países, especialmente os desenvolvidos. O conceito de migração segundo a ONU (Organização das Nações Unidas) está ligado à mobilidade de pessoas que ocorre no espaço geográfico entre distintos lugares, quando um indivíduo se fixa em determinado território. A cada ano, muitos brasileiros saem do país em direção às áreas de atração na esperança de encontrar novas oportunidades e perspectivas para alcançar uma melhor qualidade de vida. Geralmente, essas pessoas buscam isso em países desenvolvidos, especialmente nos Estados Unidos, Japão, Canadá e, recentemente, em países vizinhos, tais como Paraguai, Uruguai, Venezuela e outros. Apesar da grande expectativa gerada, muitos se frustram e não conseguem alcançar seus objetivos. A migração externa altera o número de habitantes dos países envolvidos no fluxo, uma vez que o país de origem do migrante perde em número de população, enquanto o país de destino cresce em número de habitantes. O deslocamento de saída de um brasileiro é denominado de emigração, nesse caso o Brasil é considerado como uma área de repulsão ou refluxo. A entrada de pessoas no Brasil com a intenção de fixar-se definitivamente é denominada de imigração, e o país em questão é tido como uma área de atração ou afluxo. Diante desses conceitos, verifica-se que uma pessoa é ao mesmo tempo um imigrante, pois está fora de seu país de origem, e emigrante, por ter deixado esse mesmo país de origem. A emigração é produto de vários fatores, como guerras, conflitos civis, catástrofes ambientais, embora os motivos principais sejam as questões ligadas aos problemas econômicos e sociais de uma determinada população.



Meu texto: Normalmente, quando as pessoas migram ou imigram de um lugar para outro, é para procurar mais oportunidades, para melhorar de vida, normalmente, as pessoas saem de áreas rurais para áreas urbanas, pois lá a chance de emprego é bem maior, inconsequentemente o salário aumenta da mesma forma e por isso, algumas pessoas se mudam para cidades ou países diferentes. Mas, não existe apenas este motivo para se mudar, algumas pessoas também se mudam por perseguições religiosas, estudos e até mesmo, ambientais! Oque acontece também é o fato de algumas pessoas, simplesmente se frustarem depois de migrar ou imigrar, pois, ou não alcançam seu objetivo, ou quando "alcançam" não conseguem oque querem, por exemplo: Uma pessoa se forma em biologia, mas no país ou cidade onde vive, não há um mercado de trabalho bom para aquela área, e se a pessoa for um pouco mais azarada ela pode ter estudado no exterior,e por causa disso, o seu diploma pode não "valer" no Brasil e a pessoa ter que fazer a faculdade de biologia novamente. A imigração começou a fazer "sucesso" no Brasil, quando os escravos foram libertados pela Lei áurea, que não permitia o trabalho escravo, então, os fazendeiros e agricultores, ficaram sem mão-de-obra e tiveram que chamar pessoas de outros países para trabalharem para eles. A migração, obviamente, diminui o número da população do país de origem e aumenta o número do mesmo no país destino. Hoje, o principal alvo de migrações é o Centro-Oeste, que está gerando mais oportunidades, mas, antigamente, ao invés de Centro-Oeste o destino de muitos trabalhadores e estudantes, era o Sudeste pelo fato de ter mais oportunidades e empregos, mas hoje, o mesmo, está com um nível alto de desemprego. De 2010 a 2011 o Brasil teve o maior número de imigrantes japoneses, italianos, portugueses, alemães, sírios, bolivianos, chilenos, argentinos e espanhóis, foram registrados 1.510.000 imigrações. Mas e você? Pretende se mudar do Brasil ou de sua cidade natal? Eu pretendo.